quinta-feira, 27 de outubro de 2011


 
Já perdi a conta de quantas vezes prometi a mim mesma que ia te esquecer. Que isso ia passar, que eu ia mandar embora do meu peito todo esse sentimento. Mas aqui estou eu outra vez, doida para te puxar pelo braço e pedir para que enxergues o que acontece comigo. Mas não posso mais e sabe por quê? Porque aquele sentimento que você dizia ter por mim, aquele mesmo que você jurou, olhando nos meus olhos, que nunca iria acabar, pegou a estrada. Foi-se embora para um lugar que você desconhece e a quem eu já fui apresentada: o fim. Se eu te falar que ainda acontece todo aquele carnaval quando olho para você, estarei mentindo. Aquele afeto imenso que pensei que nunca acabaria transformou-se em ressentimento, saudades e em um desafio trabalhoso. Não se espante, mas não suporto a ideia de ter te deixado escapar por completo, de não exercer o mínimo efeito sobre você. Quem sabe se você inventasse de me querer outra vez isso passasse definitivamente.
O que aconteceu com a gente, meu bem? Era tudo tão bonito e nós sabíamos que não ia acabar. A gente não sabe mesmo de nada, não é? Mas sem problemas, eu vou superar. Assim como você, vou conseguir guardar o que a gente viveu no cantinho das lembranças. Se dói? Já doeu mais. Agora, é como uma ferida que começa a cicatrizar. Coça bastante e sangra vez ou outra, quando insisto em arrancar a casquinha que se forma. Mas não se preocupe, vai passar para mim também.
 
Desconhecido
 
Jeh

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